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Grupo de Robótica Agrícola da EESC/USP/Embrapa

O Grupo de Robótica Agrícola da EESC/USP/Embrapa é o pioneiro no Brasil no estudo de robôs agrícolas móveis. Fica localizado no “Núcleo de Ensino e Pesquisa em Automação e Simulação” do “Departamento Engenharia Mecânica” da “Escola de Engenharia de São Carlos” da “Universidade de São Paulo” (NEPAS - EESC - USP) e conta com a orientação e apoio da Embrapa Instrumentação em São Carlos.

O cerne do grupo de robótica agrícola nasceu em 1999 em um projeto de pesquisa da Embrapa a partir da necessidade de desenvolver veículos para dar suporte a pesquisas no ambiente agrícola. O grupo se estabeleceu a partir de 2002, com um trabalho de doutorado da EESC/USP que propôs o desenvolvimento de uma arquitetura robótica agrícola móvel.

Atualmente estão sendo realizadas atividades com o projeto Agribot, que é financiado pela FINEP, e que conta com grupos de desenvolvimento: diversas equipes da EESC/USP, a Embrapa Instrumentação e a Empresa Jacto.

O grupo tem como proposta desenvolver uma plataforma robótica modular para aquisição de dados e pesquisa de novas tecnologias para sensoriamento remoto em ambientes agrícolas. A plataforma robótica base apresentará uma característica multifuncional no sentido de permitir o acoplamento de módulos de aquisição de dados em campo para estudo da variabilidade espacial por meio de sensores e equipamentos considerados portáteis.

A agricultura brasileira nas últimas décadas cresceu, tornou-se competitiva e expandiu mercado. Com o advento das barreiras não tarifárias, com o aumento do custo dos insumos e com maior necessidade de provar o cuidado ao meio ambiente a atividade de acompanhamento e registro do que ocorre na lavoura deverá se intensificar.

Para atender às novas exigências, novos métodos e sensores para detecção de nível de estresse da cultura, monitoramento do nível de infestação dos vetores, pragas e doenças estão sendo desenvolvidos e deverão em breve estar presente no mercado. O tratamento da variabilidade espacial deve se refinar e o conceito da Agricultura de Precisão na gestão da lavoura deve alcançar sua maturidade.

Nesse contexto, deverão ser demandados especialistas para operar instrumentos complexos num processo de aquisição de dados massivos. Por outro lado, os poucos especialistas com tal habilidade no País deverão atuar de forma otimizada em atividades chaves e evitar operações repetitivas e exaustivas no campo. Um robô pode suprir essa lacuna.